quarta-feira, 23 de maio de 2012

Matéria da prova

Concordâncias vaerbal e nominal
Os 3 pts serão divididos em : 1,0 pt em exercício (dupla)
                                            2,0 pts no fichamento (livro paradidático ''o mistério na casa de runas'' )

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Vozes do Verbo

Os verbos podem se encontrar na voz ativa, na voz passiva ou na voz reflexiva.
A distinção destas vozes se dará basicamente através da observação do comportamento do sujeito.
Voz Ativa: Nela o sujeito é o agente, ou seja, pratica a ação.
- Marta fez todo o trabalho em apenas um dia.
- João necessitava de uma babá urgentemente.
Estrutura da voz ativa: Sujeito Agente + Verbo + Complemento Verbal.
Voz Passiva: Nela o sujeito sofre a ação e por isso é chamado de sujeito paciente.
- Todo o trabalho foi feito em apenas um dia.
- A criança foi levada pela mãe.
A voz passiva divide-se em:
1. Voz Passiva Sintética
- Fazem-se unhas.
- Cumpria-se a profecia.
- Falavam-se bobagens.
- Finalizaram-se as provas.
Estrutura da Voz Passiva Sintética: Verbo + se (pronome apassivador) + sujeito (+ agente da passiva)
2. Voz Passiva Analítica
- A profecia foi cumprida.
- A janela foi molhada pela chuva.
- A cama foi feita pelo meu filho.
- A criança foi encontrada.
Estrutura da Voz Passiva Analítica: Sujeito paciente + verbo ser (aux.) + verbo particípio + preposição + Agente da passiva.
Voz Reflexiva: Nela o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo, seja sozinho ou reciprocamente com outro indivíduo.
- As crianças deram-se as mãos.
- As manequins maquiavam-se uma de cada vez.
- Olhei-me no espelho e vi como estava cansado.
- Os dois falaram-se rapidamente.
Estrutura da Voz Reflexiva: Sujeito + Verbo + se (+ complemento verbal).

Vocativo

Vocativo é uma forma de chamamento, não pertence ao sujeito e muito menos ao predicado. Considerado como termo independente, ou seja, um termo acessório.
Quem pode exercer as funções de vocativo?
Substantivo.
Exemplo: Menino, fique quieto!
-
Pronome.
Exemplo: Senhor, venha comer!
- Expressão substantiva.
Exemplo: Meus queridos companheiros, aonde pegaram vocês?
Outros exemplos:
Alice, olha que são horas…” (Lima Barreto)
“Que tem isso, Adelaide?” (Lima Barreto)
Policarpo, eu não quero contrariar você” (Lima Barreto)
Senhor Azevedo, não seja leviano…” (Lima Barreto)
“Tardei, major?” (Lima Barreto)
Filha, olha que mais cedo ou mais tarde é preciso que o faças” (Júlio Ribeiro)
“Quando começou isto, coronel?” (Júlio ribeiro)
Diferença entre vocativo e aposto
Vocativo é um termo independente na frase, já o aposto é um termo que está relacionado com outro termo na frase.

Aposto

Observe os exemplos
1- Joana, filha de D. Maria, comprou uma casa de praia.
A expressão em destaque identifica/explica quem é Joana. Ela é filha de D. Maria. Portanto, “filha de D. Maria” é um aposto.
2- Machado de Assis, autor de “A mão e a luva”, é considerado o maior escritor brasileiro.
A expressão em negrito também é um aposto.
3- Curitiba, capital do Paraná, é famosa por sua beleza.
“Capital do Paraná” é um aposto.
Em todos os exemplos acima, podemos notar que o aposto está identificando/explicando/esclarecendo algum termo da oração.
Observe os exemplos
- Vestidos, blusas, camisas, saias, tudo naquela loja é caro.
O termo “tudo”, resume o que foi dito antes. “Tudo” é um aposto.
- Maria, João, Diva, ninguém viu o filme.
“Ninguém” é um aposto, pois também está resumindo o que foi dito antes.
Observe os exemplos
1-Tenho três coisas para fazer: varrer a casa, limpar o pó e fazer almoço.
2-Nicolas terá que comprar três coisas no pet shop: remédio, ração e brinquedos.
Nas duas orações os termos em negrito são apostos.
O aposto nestes exemplos está enumerando tudo que as pessoas terão fazer. Aqui o aposto tem valor enumerativo.
Observe os exemplos
1-A cidade de Manaus tem um teatro lindo.
2-Durante o carnaval a cidade de Salvador fica cheia de gente.
3- A professora Vera trará mais execícios.
Os termos em destaque são apostos, pois estão especificando ou individualizando as cidades.Várias cidades possuem um teatro lindo, mas aqui especifica que é a cidade de Manaus. Não é outra cidade que fica cheia de gente, várias cidades ficam cheia de gente, mas a cidade escolhida para o exemplo foi Salvador e não outra. O mesmo ocorre com Vera.
Observe os exemplos:
Toda mulher deseja uma coisa: ser feliz no casamento.
O aposto poderá vir em forma de oração. Quando isso acontecer será chamado: Oração subordinada substantiva apositiva.
A expressão em destaque explica o termo “coisa”, logo, é um aposto que está em forma de oração.
Observe o exemplo:
Único mamífero que voa, o morcego é temido por muita gente.
Note que nesta frase o aposto aparece antes do termo a que se refere.
Há duas atitudes que você pode tomar: uma é estudar; a outra é ficar reprovado.
Este tipo de aposto recebe o nome de aposto distributivo.
MAIS EXEMPLOS
Ele, Pedro, será o anfitrião da festa.
Vou comprar duas coisas no mercado: bala e chocolate.
Minha amiga Andréa comprou uma casa de praia.
Cláudia, Ana, Márcia, Michele, todas se formaram comigo.
As duas – Nicole e Maria – foram comprar livros.
Eles todos foram para Portugal.
No mês de fevereiro faz muito calor.
Depois de um tempo – 10 ou 15 minutos – ele encontrou a chave de casa.
O ônibus estava com poucos passageiros: duas crianças, quatro adultos e uma senhora.

sábado, 5 de maio de 2012

Hifen de acordo com o N.A.O.

Queridos alunos,

Selecionei este material para auxiliá-los nos estudos...esforcem-se e conseguirão atingir os objetivos...


O Hífen

1. Com prefixos e falsos prefixos

a) Usa-se o hífen

Quando o primeiro termo for
E o segundo termo iniciar-se com
Exemplos
a
h
a-histórico
ab, ob
r
ab-rogar, ab-rupto (forma mais recomendada), ob-reptício
ad
d, r
ad-digital, ad-referendar
ex (significando condição anterior), além, aquém, recém, sem, sota, soto, vice, vizo
qualquer letra
além-mar, aquém-fronteiras, ex-primeiro-ministro, ex-reitor, recém-emancipado, sem-cerimônia, sota-piloto, soto-mestre, vice-diretor, vizo-rei
bem
h, vogal
bem-aceito, bem-humorado      Obs.: Quando o segundo termo se inicia com uma consoante, o advérbio bem por vezes aglutina-se; por vezes, não.
Exemplos: bem-bom, bem-falante, bem-pensante, bem-vindo, bem-visto, bendizer, benfeitoria, benquisto.  
mal
h, l, vogal
mal-estar, mal-humorado, mal-limpo      Obs.: Quando o segundo termo se inicia com uma consoante que não seja h ou l, o advérbio mal aglutina-se sempre.
Exemplos: malcriado, malfalante, malvisto.
circum, pan
h, m, n, vogal
circum-ambiência, circum-hospitalar, circum-murado, circum-navegação, pan-americano, pan-hispânico, pan-mítico, pan-negritude
hiper, inter, super
h, r
hiper-humano, hiper-reativação, inter-hemisférico, inter-regional, super-herói, super-realização
pós, pré e pró (tônicos), quando o segundo termo "tem autonomia"
qualquer letra
pós-eleitoral, pós-graduação, pós-hipófise, pré-ajuste, pré-história, pré-vestibular, pró-africano, pró-homem, pró-satisfação
sob
r
sob-roda
sub
b, h, r
sub-base, sub-bibliotecário, sub-hepático, sub-humano, sub-ramo, sub-região
aero, agro, ante, anti, arqui, auto, bio, contra, eletro, entre, extra, geo, hidro, infra, intra, macro, maxi, micro, mini, multi, neo, proto, pseudo, retro, semi, sobre, supra, ultra, etc.
h
aero-hidroterapia, agro-hidronegócio, ante-histórico, anti-higiênico, arqui-hipérbole, auto-hipnose, bio-historiador, contra-habitual, eletro-hidráulico, entre-hostil, extra-humano, geo-história, hidro-haloisita, infra-hepático, intra-histórico, macro-histórico, micro-histórico, mini-humano, multi-habilidade, neo-helenismo, proto-história, pseudo-herói, retro-história, semi-hidratado, sobre-humano, supra-humano, ultra-humano
a mesma vogal com que termina o prefixo
ante-estreia, anti-inflamatório, arqui-inimigo, auto-ônibus, contra-anunciar, eletro-ótica, entre-escutar, extra-amazônico, infra-assinado, intra-abdominal, macro-organização, micro-ondas, mini-içador, pseudo-organização, semi-inconsciente, sobre-edificar, supra-atmosférico, ultra-apressado

b) Não se usa o hífen

Quando o primeiro termo for
E o segundo termo iniciar-se com
Exemplos
não, quase
qualquer letra
não agressão, não fumante, quase delito, quase irmão
an, des, in
qualquer letra
analfabeto, anarquia, anatóxico, desaglomerar, desconsiderar, desfazer, inapto, insatisfeito
     Obs.: Quando a segunda palavra começa com h, ocorre a eliminação dessa letra, como em anepático, anistórico, desumano, inumano.
co, re
qualquer letra
coabitar, coautor, coerdeiro, coparticipação, cooperar, reaver, reeleição, rebrilhar
     Obs: Quando a segunda palavra começa com r e s, ocorre aglutinação e essas letras duplicam-se, como em: correferência, cossignatário, rerratificação, resseguro.
pos, pre, pro (átonos)
qualquer letra
posfácio, preâmbulo, preencher, preeleito, proótico, proposição
aero, agro, ante, anti, arqui, auto, bio, contra, eletro, entre, extra, geo, hidro, infra, intra, macro, maxi, micro, mini, multi, neo, pluri, proto, pseudo, retro, semi, sobre, supra, tele, ultra, etc.
vogal diferente da que termina o prefixo
aeroespacial, agroindústria, anteaurora, antiácido, arquiabade, autoescola, coadaptação, contraordem, eletroacústico, entreato, extraoficial, infraestrutura, intraepidérmico, macroanálise, microacústico, miniônibus, plurianual, pseudoágata, semiaberto, sobreaquecido, supraescapular, teleator, ultraeconômico
Consoante, exceto h
aerolevantamento, agronegócio, anteprojeto, infravermelho, antimonarquista, arquimosteiro, autoconhecimento, bioluminescência, contraproposta, eletrocardiografia, entrenoite, extracontinental, geopolítica, hidrometalúrgico, infraconsumo, intranuclear, macrocosmo, maxivestido, microfauna, minibiblioteca, multiprocessador, neomexicano, pluricultura, protobiologia, pseudolatim, retrocontrole, semidoméstico, sobrepovoamento, suprapartidário, telejornal, vasodilatador, ultravioleta
Obs: Quando a segunda palavra começa com r e s, ocorre aglutinação e essas letras duplicam-se, como em: aerossol, agrossocial, antessala, antirracional, antissimbólico, arquirrival, arquissenador, autorreferência, autossuficiência, biorritmo, biossatélite,  contrarraciocínio, contrassegurar, eletrossiderurgia, extrarregimental, extrassemântico, georreferenciamento, geossistema, hidrorrepelente, infrarracional, infrassônico, intrarracial, intrassubjetivo, macrorregional, maxirregata, microrregião, microssocial, minirreforma, minissaia, multirreligioso, neorrealismo, neossocialismo, plurirracial, plurissetorial, protorrenascença, protossatélite, pseudorreação, retrosseguir, semirreta, semissintético, sobrerrealismo, sobressaturado, suprarregional, suprassumo, telerregulagem, telessinalização, ultrarradical, ultrassonografia

c) O uso do hífen é opcional

Quando o primeiro termo for
E o segundo termo iniciar-se com
Exemplos
bi, carbo, zoo
h
bi-hebdomadário e biebdomadário, carbo-hemoglobina e carboemoglobina, carbo-hidrato e carboidrato, zoo-hematita e zooematita, zoo-hematina e zooematina.
Obs.: Quando não se usa o hífen, ocorre a eliminação da letra h do segundo termo.

2. Demais Casos

a) Usa-se o hífen

Regra
Exemplos
Observação
Nas palavras compostas que não têm elemento de ligação e cujos termos são constituídos por substantivo, adjetivo, numeral ou verbo
afro-brasileiro, anglo-saxão, azul-escuro, bel-prazer, boa-fé, conta-gotas, decreto-lei, força-tarefa, guarda-chuva, indo-europeu, mesa-redonda, palavra-chave, para-raios, segunda-feira, seguro-desemprego, tenente-coronel, tio-avô, vaga-lume, vale-transporte
Exceções: girassol, madressilva, mandachuva, paraquedas, paraquedista, pontapé e outras que, pela tradição ortográfica, já são aglutinadas, como: cantochão, claraboia, passatempo, rodapé, varapau
Nos gentílicos ou adjetivos pátrios compostos
belo-horizontino, costa-marfinense, cruzeirense-do-sul, norte-americano, mato-grossense-do-sul
-
Nas denominações geográficas compostas que:
- se iniciam com verbo
- são formadas pelos adjetivos grã, grão
- contêm artigo
- Abre-Campo, Passa-Tempo
- Grã-Bretanha, Grão-Pará
- Baía de Todos-os-Santos, Trás-os-Montes
Não se usa o hífen nas demais denominações geográficas compostas, como em Águas Formosas, Belo Horizonte, Cabo Verde, Timor Leste. Exceção: Guiné-Bissau.
Nas palavras compostas que designam espécies botânicas ou zoológicas
andorinha-do-mar, bem-te-vi, bico-de-papagaio, couve-flor, erva-de-santa-catarina,
pimenta-do-reino
Não se usa o hífen em palavras que têm a mesma grafia das espécies botânicas ou zoológicas, mas significado diferente.
Exemplo: bico de papagaio (com o sentido de nariz adunco ou de saliência óssea).
Nas palavras que ocasionalmente formam sequências vocabulares
a ponte Rio-Niterói, o trajeto Belo Horizonte-Montes Claros-Januária
-
Nas palavras compostas com elementos repetidos (mesmo que tenham uma pequena variação na forma)
blá-blá-blá, reco-reco, trouxe-mouxe, zigue-zague
Não se usa o hífen nos derivados. Exemplo: ziguezaguear.
Antes de sufixos como açu, guaçu e mirim, de origem tupi-guarani, que representam formas adjetivas, quando:
- o primeiro termo termina com oxítona acentuada
- a pronúncia exigir a distinção gráfica dos dois elementos

- amoré-guaçu, anajá-mirim, Ceará-Mirim
- capim-açu
Trabalhador mirim escreve-se sem o hífen, pois, neste caso, mirim é adjetivo (e não sufixo).
Entre o antigo artigo el e o substantivo rei
São João del-Rei
-
Nas palavras compostas em que há o emprego do apóstrofo
caixa-d’água, estrela-d'alva, mãe-d’água, mestre-d’armas, olho-d’água, pau-d’alho, pau-d’arco
-

b) Não se usa o hífen

Regra
Exemplos
Observação
Nas locuções de qualquer tipo
à toa, à vontade, cão de guarda, cor de café com leite, dia a dia, fim de semana, ponto e vírgula, sala de jantar, tão somente, bumba meu boi, disse me disse, maria vai com as outras, tomara que caia
Exceções:
à queima-roupa, ao deus-dará, água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia